Para ler o artigo, clique aqui.
RESUMO:
A filosofia do comportamento econômico, como novo campo de pesquisa filosófica, tem como pilares o pensamento de Adam Smith, que detalhou o comportamento do indivíduo em sociedade quando o tema é a riqueza, e de John Stuart Mill, o filósofo que conferiu status de ciência à economia e que atribuiu à natureza humana a origem do desejo de riqueza e do distúrbio nos modelos econômicos. Considera como homo oeconomicus, não o indivíduo exclusivamente racional da economia neoclássica, ou aquele quase racional da economia comportamental, mas sim o indivíduo em sua inteireza: um ser quase racional, influenciado pelas emoções e por questões éticas, que lida com os assuntos econômicos na sua vida diária e que busca a riqueza como forma de obter aprovação social. A vaidade é apontada como a emoção que subjaz à busca da riqueza, levando o indivíduo ao consumo conspícuo para exibir sinais exteriores de sucesso material ou de suas conquistas, objetivando a admiração, inveja e aprovação do observador. O
objetivo do presente artigo é apresentar as bases onde se funda a filosofia do comportamento econômico.
PALAVRAS-CHAVE: homo oeconomicus, emoções, causas perturbadoras, vaidade, riqueza.
ABSTRACT:
The philosophy of economic behavior, as a new field of philosophical research, has as its pillars the thought of Adam Smith, who detailed the behavior of the individual in society when the topic is wealth, and John Stuart Mill, the philosopher who gave economics the status of a science and who attributed to human nature the origin of the desire for wealth and the disturbance in economic models. It considers as homo oeconomicus, not the exclusively rational individual of neoclassical economics, or the quasi-rational individual of behavioral economics, but the individual in his entirety: a quasi-rational being, influenced by emotions and ethical issues, who deals with economic matters in his daily life and who seeks wealth as a way to gain social approval. Vanity is pointed out as the emotion that underlies the search for wealth, leading the individual to conspicuous consumption in order to display outward signs of material success or of his achievements, aiming at the admiration, envy, and approval of the observer. The purpose of this article is to present the foundations on which the philosophy of economic behavior is based.
KEYWORDS: homo oeconomicus, emotion, disturbing causes, vanity, wealth